16 de maio de 2012

Futurama - Será que o futuro vai ser igual o presente?



Será que o futuro vai ser igual o presente?

Futurama, dos mesmo criadores dos Simpson, e um desenho que apesar de nos fazer dar muitas risadas, também nos remete a um imaginário futurista de como nossos vícios e fraquezas podem ser danosos a todos.

Temos uma trama que se desenrola no ano 3000, no EUA, porém nessa época existe o governo planetário ( que muitos especialistas da conspiração afirmam que os grande Burgueses estão forçando para isso), onde o presidente e a cabeça do Nixon, que é um governo conservador, corrupto e ignorante (uma critica ótima a Direita conservadora), e o principal meio de comunicação é a TV, bem como os comerciais via sonhos,e a internet, que é lenta, cheia de prostituição, pirataria e propaganda, realizando uma critica sobre os valores desses meios de comunicação que alienam o povo, tem também o refrigerante que da câncer e vicia o Slurm,é mesmo sabendo que é um nojo a produção (sai de verme) o vicio fala mais alto, nem parece a coca-cola....
E quem trabalha nos piores serviços e são discriminados nesta época são os robôs, sem sentimentos ou gratidão, e quando eles se revoltam a mando da "mãe", a civilização entra em colapso. Faz lembrar a nossa classe trabalhadora.





Começamos com o ator principal da trama o Anti-herói ( Philip J. Fry) do século XX fica preso numa capsula de criogenia até ser descongelado no futuro, que se adapta muito bem e é caracterizado pela burrice, lerdeza e a simplicidade, quando descobre que tem que ser uma função (que já era no passado, entregador) foge da responsável por "cargos", a ciclope( Turanga Leela ), que uma crise de consciência, acaba por também largar o emprego e vira o seu amor não correspondido, nesta fuga encontra um robô Triste, (Bender Bending Rodríguez ) que queria se matar, mais ao descobrir o sentimento da amizade ajuda o novo companheiro a fugir, e no final quando passa por um fio desencapado, levar um choque, virando um malandro de primeira, alcoólatra, fumante, ladrão, misantropo (tem uma aversão ao ser humano), egocêntrico, de boca suja e pavio curto, porém com sentimentos, principalmente de amizade ao Fry (mesmo muitas vezes o prejudicando), podemos analisa-lo como um personagem que carrega dos os males do século XX que o capitalismo proporciona.

Quando consegue ter êxito na fuga, vão procurar o ultimo parente de Fry, o dono da empresa mortífera de entregas no espaço (Planeta Expresso), o professor Farnsworth, que era um velho cientista brilhante e louco, que sofre com os sinais da velhice, como esquecimento e avareza, que logo percebe a chance de ter uma nova equipe (a outra já estava morta) e também era a paixão da encarnação do burguês bonzinho e monopolista, a grande Mãe, que é cruel e dona da fabrica de robôs e de energia.    
Lá na empresa conhece o burocracia de Hermes Conrad o contador jamaicano com uma queda por regras e apaixonado pelo tédio de formulários e burocracias que lidera o Dr. John A. Zoidberg, um ET crustáceo nojento, que mesmo sendo um especialista em humanos, não consegue cuidar de ninguém, é ainda é podre e sem carisma com o grupo (mais muito louco) e ainda ama a liberdade. Tem também Amy Wong a estagiária que é muito rica ,mimada, irresponsável e promíscua que ama o Kif Kroker, o ET anfíbio, do exercito e permanentemente frustrado com as ordens humilhantes do seu capitão, Zapp Brannigan de 25 estrelas, porém incompetente, extraordinariamente fútil, político e narcisista.

Por fim podemos analisar esses personagem e verificar que estão a nossa volta, pois é uma satírica aos nossos valores.





Se tiver interesse em assistir por temporada,

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