10 de junho de 2012

O sonho acabou e a realidade chegou!!

O sonho dos "dissidentes" cubanos em Madri acabou, bem quando o governo espanhol acabou com a ajuda que dava a os "dissidentes", porém eles como bastião da liberdade de mercado foram acampar na praça de assuntos exteriores da Espanha, é foi ai que conheceram a "liberdade" do capitalismo e foram massacrados pela policia, arrastados pelo chão, levaram vários socos, foi quebrado um nariz e um pé.

Também conta o suicídio de um dissidente que ficou em uma situação de desespero, pois não conseguia alimentar a sua família nas ilhas Canárias.
Agora vários "dissidentes" querem voltar para Cuba onde todos tem sua casa, como filhos pródigos, perceberam que a vida no capitalismo é muito dura!rs

Creio que essa lição mostra a face real do capitalismo, e que quando cidadãos por interesses privados vão contra o interesse publico do povo, acabam por se aliar com os lobos, e logo esses lobos percebe que eles não são uteis, devorá-los...

Uma luta só tem sentido e dignidade, se for para libertar o seu povo, com interesses coletivos!!


Clicando na figura abaixo, poderá ter um documentário sobre a dissidência Cubana, onde foi infiltrado durante anos, heróis cubanos (eles tiveram que comer o "pão que o diabo amassou", para chegar na raiz dos contra-revolucionários)...



 Ótimo artigo sobre a questão dos "Exilados" Cubanos!

“Exílio Cubano: único en el mundo que pasa sus vacaciones en el pais que le persigue”



“Exilados” ou “refugiados” são termos que uma boa parte da mídia internacional utiliza para descrever aqueles que emigram de Cuba para os Estados Unidos. Mas é correto seu emprego raramente aplicado a migração de outros países da região? Vamos ver.

A chamada lei de Ajuste Cubano dos EEUU, de 1966, outorga privilégios aos cubanos – migrantes que chegam aos Estados Unidos outorgando-lhes a residência permanente por um ano. Não atua assim com o resto dos migrantes de América latina.

O engraçado é que essas pessoas com estatuto de refugiados, tendem a retornar em breve ao seu país de origem para visitar a família, sem qualquer problema. O jornalista da BBC Fernando Ravsberg, com ironia, disse que “Exilados cubanos” são aqueles únicos no mundo, porque eles passam suas férias no país que – supostamente persegue-lhes.

Isto foi implicitamente reconhecido por David Rivera da ultradireita cubana, congressista republicano, que está por trás de algumas modificações para a lei de ajuste cubano.
Recentemente, declarou na média que tem-se tornado comum que “os cubanos procuram asilo (nos EUA), sob a lei e, em seguida, viajam para o país que os persegue”.

Mas, apesar de reconhecê-lo como acentuada farsa político construída ao redor da emigração cubana, o congressista da ala ultra-direita, em contradição com sua própria denúncia, insistiu em que “todos os cubanos (que chegam nos Estados Unidos) são refugiados políticos”.
As alterações à lei de ajuste cubano pretendem que, no futuro, alguém beneficiado por esta lei não possa retornar a Cuba enquanto não obtenha a ultra-direita norte-americana, em um período de não menos de dez anos.
Se você viaja a Cuba em breve perderia todos os privilégios do ajustamento e, portanto, estaria a aproximar-se da situação do resto, incluindo a possibilidade de deportação.
Sem ser esta a sua intenção, mais uma evidência de que os beneficiários da lei de ajuste cubano não são verdadeiramente exilados, perseguidos ou refugiados, mas simplesmente são migrantes com raiz econômica com características semelhantes do México, Haiti e El Salvador.
Mas para entender as razões que levam a estas propostas de alteração legislativa, lembre-se de que David Rivera é uma das figuras mais importantes da extrema-direita de origem cubana nos Estados Unidos.
AS suas posições são abertamente belicistas contra o governo cubano, e participou em Miami em homenagens aos terroristas como Luis Posada Carriles. A este respeito, as alterações para a lei perseguem objetivos políticos e logo eleitorales, além disso atacar as tentativas de padronização das relações EUA-Cuba, batendo ao sector da emigração cubana.
De acordo com pesquisas da Florida International University, a emigração cubana após 1994 e, acima de tudo, os mais jovens, é contra o bloqueio ao seu país, em favor de um diálogo entre os dois governos e não entende que não pode viajar para Cuba, por imposição de seu próprio governo.
O segundo objectivo é o corte do fluxo de viagens desta emigração cubana ao seu país e a entrada de dinheiro para Cuba.
A maioria dos mais de 400.000 cubanos e cubanas residentes nos EUA que vão visitar seu país cada ano pertencem a esta emigração recente.
Muitas dessas pessoas, além disso, estão agora ajudando suas famílias com o investimento inicial para diferentes empresas privadas em Cuba, após a aprovação das reformas econômicas do governo de Raul Castro.
O terceiro objectivo é claramente eleitoral: afastar a esta emigração a favor do diálogo e não ligados a ultra direita, da possibilidade de obtenção de cidadania e, portanto, o direito de voto, perto do Partido Democrata.
Nada disto, entretanto, vai além da média internacional que, apesar de todas as evidências, continuam a usar termos obsoletos e imprecisos, com um marcado carácter político, como “refugiados” ou “exilados” para se referir a um fenômeno de emigração económica tão comum para Cuba e outros países, da América – Latina e do terceiro mundo.
Os beneficiários da lei de ajuste cubano não são verdadeiramente exilados, perseguidos ou refugiados, mas, simplesmente, migrantes econômicos.

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