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O retirante, fé, cultura, morte, seca, coronel, fome, desnutrição e resistência, esse é nordeste (ou norte para os antigos) do Brasil, que só no final do século XX começou a melhorar, porém ainda falta muito como o fim dos neo-coronéis que fazem e desfazem a vida e morte dos Severinos que estão em seus feudos ou contra eles, onde a política ainda é a de curral, de derrota, de corrupção e de circo, que também está presente em todas as regiões do nosso Brasil...
Morte e Vida Severina foi publicada em 1954 e encenada com grande sucesso em inúmeros palcos do Brasil e de outros países, esta obra, de João Cabral de Melo Neto, tem forma de auto, peça de origem medieval e popular.
Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra à dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.
Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartunista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação 3D dá vida e movimento aos personagens deste auto de natal pernambucano, publicado originalmente em 1956.
A musica do Chico Buarque que fez em 1965 (fez para a peça montada pelo escritor e diretor do Teatro da Pontifícia Universidade Católica, Roberto Freire), uma musica mais emblemática que já ouvi e gostei, sempre me soou muito triste a vida do camponês e toda a desgraça do latifúndio...
Um bom musical feito pela Globo.
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